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Volume 26, N° 1 e 2 - Dezembro 2007

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Everton Lazzaretti Picolotto

Resumo

Os movimentos sociais do campo têm passado por mudanças significativas nos últimos anos. Buscando contribuir na compreensão destes processos, este artigo objetiva analisar as mudanças recentes nas identidades coletivas, na articulação política e nos projetos dos movimentos que se articulam na Via Campesina e na FETRAF. Estes movimentos tiveram origem comum nos anos de 1970 e 1980, passaram por diferentes fases em suas trajetórias, mantendo certa unidade de ação. Porém, a partir de meados dos anos 1990, suas estratégias de ação diferenciaram-se, ocorrendo mudanças nas identidades e projetos. A FETRAF passou a identificar suas bases como agricultores familiares, adotou a tática de obter maiores espaços na institucionaldade através da busca de sua democratização e, enquanto projeto, tem procurado ressignificar positivamente a pequena agricultura através do reconhecimento desta como “produtora de alimentos para a Nação”. Os movimentos da Via Campesina passaram a identificar suas bases como camponeses, adotaram a tática de construção de resistência ao capitalismo no campo e seus projetos visam fortalecer o modo camponês de produzir e viver e transformar as estruturas socioeconômicas.


Palavras-chave: movimentos sociais, diferenciação política, FETRAF, Via Campesina

 
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